Jato de Plasma
04/01/2022
Predominantemente de origem vegetal, são a base ideal para uma alimentação nutricionalmente balanceada, saborosa, culturalmente apropriada e promotora de um sistema alimentar sustentável. Inclui variedades de todos os tipos de grãos, raízes, tubérculos, farinhas, legumes, verduras, frutas, castanhas, leite, ovos e carnes. Também inclui variedades dentro de cada tipo de feijão, arroz, milho, batata, mandioca, tomate, abóbora, laranja, banana, frango, peixes etc.
Utilizados com moderação ao temperar e cozinhar alimentos in natura ou minimamente processados, esses ingredientes contribuem para tornar a alimentação mais saborosa sem torná-la nutricionalmente desbalanceada.
Ingredientes e métodos usados na fabricação de alimentos como conservas de legumes, compota de frutas, pães e queijos alteram de modo desfavorável a composição nutricional dos alimentos dos quais derivam. Podem ser consumidos (em pequenas quantidades) como ingredientes de preparações culinárias ou parte de refeições baseadas em alimentos in natura ou minimamente processados.
O consumo de ultraprocessados é desencorajado por diversos motivos: são nutricionalmente desbalanceados, favorecem o consumo excessivo de calorias, contém aditivos industriais e excesso de gordura, açúcar, sódio, entre outras substâncias nocivas à saúde. São produtos como biscoitos doces e salgados, sucos em pó, refrigerantes, temperos prontos, embutidos, salgadinhos de pacote e guloseimas, entre outros.
DICA: De acordo com a cartilha Alimentação cardioprotetora, uma boa forma de identificar um alimento ultraprocessado é observar a lista de ingredientes na embalagem do produto. Em geral, se são descritos cinco ingredientes ou mais, o alimento é classificado como ultraprocessado, especialmente quando os ingredientes são basicamente formulações industriais ou com nomes desconhecidos.
Procure fazer suas refeições em horários semelhantes todos os dias e evite “beliscar” nos intervalos entre as refeições. Coma sempre devagar e desfrute o que está comendo, sem se envolver em outra atividade. Procure comer em locais limpos, confortáveis e tranquilos e onde não haja estímulos para o consumo de quantidades ilimitadas de alimento. Sempre que possível, coma em companhia e amplie o desfrute o prazer da alimentação.
Procure fazer compras de alimentos em mercados, feiras livres e feiras de produtores e outros locais que comercializam variedades de alimentos in natura ou minimamente processados. Prefira verduras e frutas da estação e cultivados localmente. Sempre que possível, adquira alimentos orgânicos e de base agroecológica, de preferência diretamente dos produtores.
Se você tem habilidades culinárias, procure desenvolvê-las e partilhá-las, principalmente com crianças e jovens, sem distinção de gênero. Se você não tem habilidades culinárias, procure adquiri-las. Para isso, converse com as pessoas que sabem cozinhar, peça receitas a familiares, amigos e colegas, leia livros, consulte a internet, eventualmente faça cursos e comece a cozinhar.
Planeje as compras de alimentos, organize a despensa doméstica e defina com antecedência o cardápio da semana. Divida com os membros de sua família a responsabilidade por todas as atividades domésticas relacionadas ao preparo de refeições. Faça da preparação de refeições e do ato de comer momentos privilegiados de convivência e prazer. Reavalie como você tem usado o tempo e identifique quais atividades poderiam ceder espaço para a alimentação.
No dia a dia, procure locais que servem refeições feitas na hora e a preço justo. Restaurantes de comida a quilo podem ser boas opções, assim como refeitórios que servem comida caseira em escolas ou no local de trabalho. Evite redes de fast-food.
Lembre-se de que a função essencial da publicidade é aumentar a venda de produtos, e não informar ou, menos ainda, educar as pessoas. Avalie criticamente o que você lê, vê e ouve sobre alimentação em propagandas comerciais e estimule outras pessoas, principalmente crianças e jovens, a fazerem o mesmo.
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